quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Neurônios-espelho e Spinosa


Um neurônio espelho (também conhecido como célula-espelho) é um neurônio que dispara tanto quando um animal realiza um determinado ato, como quando observa outro animal (normalmente da mesma espécie) a fazer o mesmo ato. Desta forma, o neurônio imita o comportamento de outro animal como se estivesse ele próprio a realizar essa ação. Por exemplo, uma pessoa movimentando um dedo ou observando um dedo mover-se apresentará atividade semelhante na mesma região do córtex motor. Estes neurônios já foram observados de forma direta em primatas, acreditando-se que também existam em humanos e alguns pássaros.
Nos humanos, pode ser observada actividade cerebral consistente com a presença de neurônios espelho no córtex pré-motor e no lobo parietal inferior. Alguns cientistas consideram este tipo de células uma das descobertas mais importantes da neurociência da última década, acreditando que estes possam ser de importância crucial na imitação e aquisição da linguagem. Outros também acreditam que a falta de empatia presente no autismo pode estar relacionado a neurônios-espelho malformados.


Neste sentido, Spinosa me parece bem contemporâneo quando diz: "Se imaginamos que uma coisa semelhante a nós, e pela qual não experimentamos qualquer afeto, é afetada por um afeto qualquer, apenas por esse fato somos afetados por um afeto semelhante".

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

melhor definição de água que já li

   Rio Ganges - Devprayag
"Ela é branca e brilhante, informe e fresca, passiva e obstinada em seu único vício: o peso; dispõe de meios excepcionais para satisfazer esse vício: contornando , penetrando, erodindo, filtrando. Dentro dela mesmo esse vício também age: ela desmorona incessantemente, renuncia a cada instante a qualquer forma, só tende a humilhar-se, esparramar-se de bruços no chão, quase cadáver como os monges de algumas ordens [...] Poderíamos quase dizer que a água é louca devido a essa necessidade histérica de só obedecer ao seu peso, que a possui como uma idéia fixa [...] LÍQUIDO  é por definição o que prefere obedecer ao peso a manter sua forma, o que recusa toda forma para obedecer a seu peso. E que perde toda compostura por causa dessa idéia fixa, desse escrúpulo doentio [...] Inquietude da água: sensível à menor mudança de inclinação. Saltando as escadas com os dois pés ao mesmo tempo. Brincalhona, de uma obediência pueril, voltando logo que a chamamos mudando a inclinação para este lado."
Francis Ponge

domingo, 7 de agosto de 2011

Der Himmel über Berlin- Wings of Desire:



"Wim Wenders mostrou pela primeira vez em circuito planetário como são e o que fazem os anjos numa metrópole contemporânea. Com Asas do Desejo ficamos sabendo, espantados, que eles são muitos. Só em Berlim contam-se às dezenas. Perambulam pelas cidades meio ao acaso, invisíveis, enfiados em grandes casacos, com o cabelo preso em rabicho, mãos no bolso, observando em silêncio o sofrimento dos mortais. Quando querem, ouvem os pensamentos dos homens, mulheres e crianças. Aproximam-se deles devagarzinho, inclinam a cabeça em direção ao ombro e escutam seus monólogos, suas preces, devaneios, anseios. O que faz uma anjo quando percebe que a desesperança invade a alma de um humano? Toca-lhe no ombro de leve, com a ponta dos dedos, e o sofredor se dá conta de algo a roçar-lhe o entorno, mas não sabe ao certo o quê. Intui uma presença estranha mas nada vê; sente como que um farfalhar de folhas, uma perturbação desconhecida, uma espécie de cintilân- cia. E aí seu corpo caído retoma um vigor inesperado, o pensamento de repente bifurca para longe da morte, ocorre-lhe como que um pequeno renascimento.
Mas os anjos não são deuses. Eles não podem tudo. Por exemplo, não podem estancar a queda de um suicida do alto de um arranha-céu. Não podem dar trabalho a um desempregado. Tampouco têm o poder de agenciar parceiro para uma trapezista solitária. Nem sequer está ao alcance deles criar um público para um narrador envelhecido, num mundo que não quer mais ouvir suas histórias, pois prefere perder a memória. Os anjos

não podem mudar a face do Planeta nem dirigir o curso do Mundo. No máximo podem tornar mais leve o fardo de uma ou outra vida, de um ou outro momento de uma vida ou outra. Um pouco como um terapeuta: essa disponibilidade para ouvir, para tocar, essa presença discreta que pode às vezes suscitar um novo começo — mas também essa impotência para determinar, para resolver, para viver no lugar de.
O que poucos sabem — e isto se aprende no filme — é que os anjos têm inveja dos homens. Eles vêem muita coisa, ouvem tudo, podem estar em todos os lugares, observam os humanos ora com espanto, ora com admiração, ora com compaixão — mas sempre com uma pontinha de inveja. Do que têm inveja os anjos? Da finitude dos mortais. Da sua fragilidade, da sua inscrição no tempo, do sentir frio, do sentir fome, do sentir doce, do esfregar as mãos uma na outra numa madrugada gelada, de sentir o calor de um copo de café esquentando o corpo, de ter saudades, incertezas, de morrer de amor e de ter medo da morte. A imortalidade dos anjos é para eles um cárcere cruel. Ela os aprisiona no tédio infernal do Mesmo, na repetitividade sem história, num eterno presente que é em si a imagem cinza de uma morte sem desfecho.
Curiosa inversão: então não são os homens os infelizes do filme, como seria de se esperar, mas os anjos. Sua permanência tediosa sobre a face da Terra, seu eterno flutuar por sobre coisas e homens, sua desencarnação assexuada, sua ahistoricidade, tudo isso está muito mais próximo do sofrimento da loucura do que da disponibilidade dos terapeutas. Pois há na loucura um sofrimento que é da ordem da desencarnação, da atemporalidade, de uma eternidade vazia, de uma ahistoricidade, de uma existência sem concretude (ou com um excesso de concretude), sem começo nem fim, corn aquela dor terrível de não ter dor, a dor maior de ter expurgado o devir e estar condenado a testemunhar com inveja silenciosa a encarnação alheia.
No filme de Wenders, um dia um anjo resolve encarnar. Vira um mortal de carne e osso, com frio, fome, sede, saudade, sangue e dor, tudo aquilo a que nós temos direito cotidianamente e que é o nosso quinhão precioso sobre esse planeta. O ex- anjo-recém-encarnado apaixona-se então pela trapezista solitária, e vive com ela um instante único, em que sente ter descoberto pela primeira vez a verdadeira eternidade. Não aquela eternidade vazia dos anjos, mas a eternidade cravada na fugacidade de um devir."  

trecho do livro - Nau do tempo rei
" Nunca no mundo uma bala matou uma idéia. "
                                                    Monteiro Lobato

gustav moreau


A libélula




"Somente pela arte podemos sair de nós mesmos, saber o que um outro vê desse universo que não é o mesmo que o nosso e cujas paisagens permaneceriam tão desconhecidas para nós quanto as que podem existir na lua."
                                          Marcel Proust, in 'O Tempo Reencontrado'

sábado, 30 de julho de 2011

Namastê ou Namaskar

Você sabe o que significa na Índia a saudação (pessoa une as palmas da mão e se inclina em direção à outra)?


O deus que está em mim reconhece o Deus que está em ti.

CONSCIÊNCIA DA PRESENÇA DIVINA EM TODAS AS COISAS!

O bom samba é uma forma de oração

Marcus Vinitius da Cruz e Mello Moraes
Poeta essencialmente lírico, também conhecido como "poetinha" apelido que lhe teria atribuido Tom Jobim, notabilizou-se pelos seus sonetos. Além de poeta, Vinicius foi diplomata, jornalista, dramaturgo e compositor brasileiro. Ele referia a si mesmo como o branco mais preto do pais. Conhecido como um boêmio inveterado, fumante e apreciador do uísque, afirmava que este era  o melhor amigo do homem, e não o cachorro! O uisque é um cachorro engarrafado, ele dizia. Era também conhecido por ser um grande conquistador: casou-se por nove vezes ao longo de sua vida!



"Só sou feliz quando me queimo. E se me queimo, não sou feliz. A própria felicidade é dolorosa."

quinta-feira, 28 de julho de 2011

TANZT, TANZT, SONST WIR SIND VELOREN



“Uma história é a maneira de contá-la. Ele era um homem de mil histórias. Eis uma de suas favoritas. No Japão, durante um congresso internacional sobre religião, Campbell entreouviu outro delegado norte-americano, um filósofo social de Nova Iorque, dizendo a um monge xintoísta: “Assistimos já a um bom número de suas cerimônias e vimos alguns dos seus santuários. Mas não chego a perceber a sua ideologia. Não chego a perceber a sua teologia”. O japonês fez uma pausa, mergulhando em profundo pensamento, e então balançou lentamente a cabeça. “Penso que não temos ideologia”, disse. “Não temos teologia. Nós dançamos.”

Trecho da introdução feita por Bill Myers no livro de Joseph Campbell. “O Poder do Mito.” 

aMAZZYing STAR



terça-feira, 21 de junho de 2011

Esplêndida Varanasi


A minha peregrinação solitária pela India iniciou-se em Varanasi. Mas eu não senti-me absolutamente sozinha: ali eu fluia junto ao rio Ganges, que transbordava uma cultura sagrada de milênios de uma das cidades habitadas mais antigas do mundo. Varanasi, também conhecida como Benares ou Kashi (cidade esplêndida ou brilhante/sol)   tem mais de 700 templos, na sua grande maioria  dedicados ao Shiva que, segundo a lenda, foi o fundador desta cidade há mais de 5000 anos. Mas o que mais impressiona nesta cidade-parada-no-tempo, não são os templos em si, mas toda a atmosfera mistica ao redor do Ganges, quase de outro mundo. Desembarquei neste mundo justo no dia 20 março. Perguntei ao taxista porque a cidade estava tão vazia e porque ele estava todo rosa (e não amarelo-ictérico, a cor indiana). Ele sorriu e me disse que aquele dia era uma data especial, o festival Holi, que comemora a chegada da primavera ou o triunfo do bem sobre o mal. E quem saisse na rua seria alvo de tintas coloridas que demoram uma semana para sair do corpo! Não demorou muito para que eu fosse batizada por pequenas criaturas indianas que gritavam : happy Holi! Assim cheguei no hostel, pintada de verde e rosa ao estilo mangueira, após me perder nas inúmeras ruelas, repletas de lixo e vacas coloridas. A partir dai a cidade me conquistou pra sempre. Fiquei hospedada no kedarguesthouse que, apesar de muito simples, pertencia a uma familia indiana maravilhosa que me fez sentir completamente em casa! Saí então, toda colorida a  explorar os cerca de 90 ghath, escadarias que descem até ao Ganges, e que definem a vida e a identidade de Varanasi. Assisti ao nascer do sol  do barco, o que me faz pensar que o suryanamaskar (saudação ao sol) só pode ter sido criado após tamanho espetáculo. Pratiquei Yoga. E vivi 3 dias com um misto de magia e euforia únicas, que saturaram todos os meus sentidos. Varanasi representa a India como ela é e, para mim, sem dúvida, a cidade mais incrivel que já conheci na vida.
Apesar do fato de que é um dos rios mais poluídos na Ásia  (suas águas contém 120 vezes o limite amplamente reconhecido de bactérias considerado seguro para o banho), todos os Hindus querem vir a Varanasi banhar-se nas águas do Ganges, pois assim lavam todos os seus pecados, e aspiram também ser aqui cremados depois da sua morte pois daqui ascendem directamente ao Nirvana. Pessoas de toda a India, e também do estrangeiro, trazem os seus familiares mortos para aqui serem cremados. As piras funerárias são ateadas com o fogo eterno trazido do templo de Shiva que arde initerruptamente há milhares de anos. Participam da cerimônia  de cremação apenas os homens da familia que, ao contrário dos ocidentais, se vestem de branco. Já as mulheres não podem ir às cerimônias e devem permanecer em casa, uma vez que são mais emotivas e choram, e isso impede que a alma vá para o Nirvana. Os corpos são envoltos com sari vermelho (mulheres) ou roupa branca (homens) e são cremados com 200 kg de madeira, durante cerca de 3 horas. Uma parte da madeira é sândalo, cuja quantidade depende das condições financeiras da familia, por ser uma madeira cara. Quanto mais rica, mais sândalo e menos cheiro de churrasco no ar! Nem todos os corpos são cremados, os de crianças com menos de 16 anos, mulheres grávidas, homens santos (saddhus), leprosos, e pessoas que morreram de mordeduras de cobra são embrulhados ritualmente e atirados ao rio.

Não deixe de visitar Sarnath (a apenas 20 minutos de auto-riquexo) que é tão sagrada para os Budistas como Varanasi para os Hindus. Este é o sitio do 1o grande sermão de Buda depois de ter sido iluminado, e lá os templos são menos lotados, onde é possivel sentir uma sensação de paz indescritível.






A Índia é assim, quando abrimos nosso coração , visitando-a , ela se revela em toda a sua beleza!






domingo, 19 de junho de 2011

Amor Romântico e Dopamina

 

                   "Com amor consegue-se viver mesmo sem felicidade."
                                                             
                                                                    Fyodor Dostoyevsky

O amor romântico é um forte sentimento de atração por uma outra pessoa, muitas vezes intenso, dificil de controlar e exaustivo. Manifestada a paixão em devida circunstância, o indivíduo tende a ser menos racional, priorizando o instinto de possuir o objeto que lhe causou o desejo. Comumente, o apaixonado pode sentir-se eufórico e, se rejeitado, pode ficar violento ou desanimado. Sendo assim, o apaixonado pode transcender seus limites no que tange a razão e, em situações extremas, beira a obsessão.
Em uma pesquisa recente, a antropóloga Helen Fisher e seus colaboradores, escanearam o cérebro de pessoas que estavam apaixonadas. Os pesquisadores mostraram alternadamente retrados da pessoa amada ou de uma pessoa neutra ao indivíduo durante o escaneamento e compararam a diferença. Como o esperado, as imagens da pessoa amada acenderam a área tegmentar ventral (VTA), que e rica em dopamina com projeções para o nucleus accumbens. Essas são as regiões corticais que medeiam motivação e recompensa e estão relacionadas as adicções, ou seja, a busca continua de uma substância ou atividade apesar das consequências negativas. O núcleo caudado, área ativa no transtorno obssessivo-compulsivo, também foi ativada neste estudo.
A partir disso, de uma maneira simplista, poderiamos conceituar como aspectos do amor , tanto uma adicção quanto uma obsessão.

Adão ou Eva?

Albrecht Dürer (1471-1528), Adão e Eva , Museu do Prado, Madrid



A Sindrome de Insensibilidade a Androgenos (SIA) e uma condição na qual individuos XY (homens geneticamente) nascem como mulheres aparentemente normais. A patologia é causada por uma mutação no receptor de androgeno em que os individuos produzem testosterona mas as células são incapazes de reconhecê-la. Assim, não há ativação dos genes necessários para as caracteristicas masculinas. Esses individuos apresentam aspecto fisico e comportamental femininos, porém são incapazes de conceber uma vez que não desenvolveram útero, trompas de falópio e ovários. Essa condição extraordinária fornece um argumento contra a necessidade de ovários e 2 cromossomos X no desenvolvimento comportamental feminino.
A partir disso, poderiamos pensar que TODOS os seres humanos (homens e mulheres) se desenvolveriam como mulheres, a não ser que outros hormônios interviessem. O modelo-padrão para a humanidade é, sem dúvida, a Eva, e não Adão!

Golfinhos e Sono

Animais pequenos, com taxa metabólicas mais altas, tendem a dormir mais. Por exemplo, morcegos e gambás dormem aproximadamente 18 a 20 horas por dia, enquanto elefantes e girafas dormem apenas 3 a 4 horas por dia. Sabe-se que taxas metabólicas mais altas de resulta em extresse oxidativo produzido pelas mitocôndrias e foram associadas a envelhecimento, artrite e demência no camundongo.

Já os golfinhos apresentam um padrão de sono curioso. Além da ausência quase completa de sono para mães golfinhos e seus bebês após o nascimento (o oposto do que se observa em mamiferos terrestres), durante o sono os golfinhos movimentam-se continuamente e evitam obstáculos. Uma explicacao para esse fato é que os golfinhos não apresentam sono REM (fase do sono associado ao sonho e caracterizado por movimentos rápidos dos olhos, juntamente com paralisia da maioria dos músculos), o que pode ser uma adaptação que permite que eles continuem se movimentando. Além disso, estudos de traçados EEG do golfinho nariz-de-garrafa mostram que ele repousa um hemisfério de cada vez. O olho contralateral ao hemisfério cerebral com ondas lentas costuma ser fechado, enquanto o outro olho está quase sempre aberto.


Golfinho-do-ganges, conhecido popularmente como "Susu" ( referente ao som produzido pelo animal quando respira), habitante em risco de extinção do rio sagrado indiano,  é um dos últimos descendentes do grupo mais antigo de golfinhos do planeta, que viveu há milhões de anos.


sábado, 18 de junho de 2011

Vienna, Art and Design: Klimt, Schiele, Hoffmann


A National Gallery em Melbourne exibe neste inverno uma exposição de artistas austríacos, entre eles, Gustav Klimt, renomado pintor simbolista,  que destacou-se dentro do movimento Art nouveau austríaco e foi um dos fundadores do movimento da Secessão de Viena, que recusava a tradição acadêmica nas artes.
Aclamado pela sociedade vienense, o artista pintou uma série de quadros que retratavam o feminino, entre os quais o retrato de Emilie Flöger, modelo com quem teve um envolvimento. Finalmente, Klimt criou o Beethovens Frieze, uma homenagem à Nona Sinfonia do compositor, cuja música representava a salvação da alma da humanidade.



Gustav Klimt, Beethoven Frieze: Lasciviousness, Wantonness, Intemperance

Gustav Klimt, Beethoven Frieze: Malícia, Lascívia, Intemperança (o grupo de três mulheres)  
Gustav Klimt, Beethoven Frieze: The Hostile Forces

Gustav Klimt, Beethoven Frieze: 
 As forças hostis. O gigante Typhoeus, contra quem mesmo os deuses batalham em vão; suas filhas, as três górgonas (as três mulheres de pé à esquerda do Typhoeus). Doença, Loucura e  Morte, (as mulheres acima das cabeças das gorgonas).
                               Emily Floge


                           Gustav Klimt

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Shiva - O Destruidor (ou o Transformador)

     Rishikesh - Índia 2011

"Quem quiser nascer tem que destruir um mundo; destruir no sentido de romper com o passado e as tradições já mortas, de desvincular-se do meio excessivamente  cômodo e seguro da infância  para a conseqüente dolorosa busca da própria razão do existir: ser é ousar ser." (Demian)

                                                                                             Hermann Hesse

Quando piso em folhas secas...

Melbourne - Austrália 2011

Eclipse lunar total


Um eclipse lunar total ocorreu no dia 15 junho de 2011, o primeiro visível neste ano. Este fenômeno foi visto apenas pela África, Ásia Central, leste da Ásia, América do Sul e a Austrália.
O eclipse lunar acontece quando um cone de sombra feito pela Terra encobre parcialmente ou totalmente a luz que a lua emite. Normalmente este acontecimento pode ser visto ao olho nu.
Isso acontece sempre que o Sol, a Terra e a Lua se encontram próximos ou em um alinhamento perfeito, estando a Terra no meio da Lua e do Sol. Sabemos que é o sol que emite luz para que a Lua possa iluminar a nossa noite, por isso quando o Sol fica atrás da Terra a Lua perde a sua luminosidade.
O próximo eclipse lunar total ocorrerá dia 10 de dezembro deste ano. 

Tailândia 2011



Se fosse possível observar claramente o milagre de uma única flor, toda a nossa vida se transformaria.
                                      Buddha Sidharta Gautama

People - ÍNDIA 2011
























What do you fear most in the world?

What do you fear most in the world?    The possibility the LOVE is not enough.

(Trecho da música Welcome to Earth de Apoptygma Berzerk)